A poiética como ciência metodológica na arte

Edição 37 em andamento

Poietics as a methodological science in art conduct

ZAPPE, Camila. A poiética como ciência metodológica na arte. In: Aguarrás, vol. 8, n. 37. ISSN 1980-7767. São Paulo: Uva Limão, JAN/JUN 2021. Disponível em: <http://aguarras.com.br/a-poietica-como-ciencia-metodologica-na-arte/>. Acesso em: [current_date format=d/m/Y].

Resumo

No decorrer desta escrita desenvolve-se uma reflexão em acerca da poiética como ciência metodológica na conduta criadora. Por meio de investigações conceituais com base em posicionamentos teóricos relacionados a método e poiética, este estudo busca auxiliar na edificação do saber em torno da poiética como metodologia aplicada. As principais contribuições deste estudo relacionam-se à esclarecimentos conceituais em relação as particularidades da poiética como metodologia de pesquisa.

 

Abstract

In the course of writing it develops a reflection on the poetic as a methodological science in creative behavior. Through conceptual investigations based on theoretical positions related to method and poetic, this study seeks to assist in building knowledge around the poetic as the methodology applied. The main contributions of this study relate to the conceptual clarification regarding the particularities of the poetic as a research methodology.

 

Palavras-chave: Metodologia, Poiética, Artes visuais.

Key words: Methodology, Poetic, Visual arts.

 

 

Este estudo edifica-se a partir de reflexões em torno dos processos que precedem à pesquisa em arte e da instauração da poiética como ciência metodológica. Métodos são inerentes a todas as pesquisas, afinal, definidos os objetivos é preciso traçar um caminho para atingi-los. Uma metodologia compõe-se por sequências de atos e implica ordem. Em acordo com Silvio Zamboni[i] métodos são instrumentos que auxiliam em todas as etapas do processo artístico – práticas e teóricas – e amparam tanto o artista, quanto o crítico e historiador.

O autor defende que a pesquisa em arte aproxima-se e diferencia-se das pesquisas em outras áreas em diferentes pontos. Coincide conceitualmente através do processo, pois, como qualquer atividade humana, pesquisa enquanto processo caracteriza-se pelo anseio em encontrar soluções. Este processo instaura-se no equilíbrio do senso racional e intuitivo, em distintos campos do conhecimento pesquisa é a soma de consciência e vontade em proveito da solução de um problema. A pesquisa em artes diferencia-se das outras áreas na medida em que seu objeto de investigação não pode ser definido instantaneamente, ele está a “vir-a-ser e se constituirá simultaneamente à elaboração metodológica”[ii].

Em artes, um mesmo método pode não ser efetivo para todos. Os caminhos necessários a cada um adequam-se aos objetos definidos individualmente na pesquisa. No decorrer da investigação artística os trajetos em busca da solução dos problemas propostos são permeados por inúmeros fatores não racionais, é o processo de trabalho que auxilia na maturação e edificação da pesquisa. Inclusive os métodos e processos instaurados no estudo interferem diretamente no resultado objetivado e na percepção dos outros em relação este.

Dentre os conceitos metodológicos básicos compreendem-se o estabelecimento de objetivos a serem alcançados, o exercício constante e concomitante de reflexão teórica e prática em torno da pesquisa e a realização de análise de ambas as instâncias, “não como tradutoras uma da outra, mas como complementares e desveladoras do processo de elaboração da obra”. Neste sentido, Icléia Cattani afirma que os princípios metodológicos que norteiam a pesquisa em artes são fundamentais ao próprio resultado de uma obra[iii].

Definir um método que auxilie no processo de trabalho beneficia a pesquisa e os resultados objetivados. Manter o anseio investigativo sistemático mantém a ordem do estudo prático e teórico, é preciso encontrar a metodologia mais adequada a cada caso e moldá-la para que o desenvolvimento criativo ocorra em acordo com a individualidade de cada pesquisador. Esses parâmetros que precedem o processo em artes amparam e estruturam o enriquecimento da obra e ampliam a qualidade dos resultados práticos e teóricos.

Antes de argumentar os benefícios instaurados a partir da pesquisa em artes fundada na poiética é preciso conceituar esta terminologia. Alguns questionamentos em torno deste termo são constantes na área, o mais frequente é a diferenciação de estética e poiética, conceitos confundidos por muitos. A estética é constatada, está ao lado da propriedade da obra, aproxima-se ao sentir e associa-se à cabeça e ao coração, já a poiética se ocupa da ligação entre artista e obra em execução, permanece ao lado do trabalho e associa-se às mãos, ao fazer.

A edificação da terminologia poiética resultou de diversos eventos, mas a nomenclatura dissipou-se pela primeira vez a partir da contribuição de Paul Valéry[iv] por volta de 1937, o filósofo e escritor defende que a poiética não é o projeto da obra a fazer, nem a obra feita, nem a obra percebida: é o fazer da obra. Em conformidade ao posicionamento teórico de René Passeron outros fatores fomentaram discussões em torno da poiética, cronologicamente dentre eles a polêmica associada ao uso da palavra criação, a publicação da Revista Recherches Poiétiques em 1975, o primeiro colóquio Internacional de Poiética em 1989 e a fundação da S.I.P – Sociedade Internacional de Poiética[v]. Na arte, a poiética detém-se aos estudos em torno da conduta criadora humana e por isto, faz-se necessário uma reflexão a partir do termo criar.

Em uma de suas publicações, Passeron destaca uma definição precisa acerca da conduta criadora. Associam-se a terminologia criação três características específicas, em primeiro momento define-se que esta atividade se determina a elaboração de um objeto único, mesmo que este artigo seja destinado à multiplicação posterior o atributo de originalidade permanece. A segunda característica reserva-se às relações de diálogo inerentes à obra em execução, a conduta criadora dá existência a um pseudo-sujeito. O terceiro item desta lista relaciona-se ao comprometimento de autor para com a obra, a atividade criadora é responsabilidade do indivíduo criador, no sucesso ou no fracasso[vi].

Conforme a colocação de Passeron “é no recolhimento do ateliê e no foro íntimo do criador que a conduta criadora se torna o objeto específico da poiética”, o objeto da poiética é restrito e estendido ao mesmo tempo[vii]. Restringe-se ao relacionar-se exclusivamente à conduta criadora e expande-se pela possibilidade de adentrar outros campos do conhecimento, a atividade criadora é uma investigação presente em todas as áreas, nas ciências humanas, sociais, exatas e da saúde, por exemplo. Embora ainda exista um tabu em relação ao termo, a qualquer momento uma criação, em acordo com as especificidades citadas, pode acontecer.

Em continuidade à reflexão proposta, é importante destacar aspectos já constatados em pesquisa iniciadas com a poiética, Passeron auxilia na percepção dos resultados obtidos a partir da instauração desta conduta ao enumerar oito fatos que se relacionam às observações já mencionadas. O primeiro menciona que entre sujeito criador e obra existe matéria. Este material varia em acordo com a proposição de cada indivíduo e pode ser tanto tinta quanto o próprio corpo ou a linguagem. A obra é então, produto dos anseios do artista e das necessidades técnicas do material, pois ele não é passivo, é atuante e suas características resistem independentes do esforço em negá-las. O aspecto seguinte relaciona-se a autoria, em uma pesquisa poiética o sujeito criador pode ser uma pessoa, duas, uma entidade coletiva e o resultado por ser de um processo que parte da colaboração segmentada ou da criação continuada[viii].

A terceira perspectiva esclarece que a novidade não é um critério de criação, mas que o imprevisível tem de ser uma característica do processo criador. Exemplificando, não seria inovador fazer uso de técnicas já conhecidas, mas novas experimentações e gestualidades a partir disto fazem a diferença. A conduta criadora não se repete, mas matérias, técnicas e suportes sim. O quarto aspecto compara figurativamente a poiética à formalidade de apresentação. Passeron contrapõem o rito social de apresentar, algo ou alguém, à conduta apresentadora que instaura a obra, afinal, se falamos em um elemento único fundado na poiética é preciso apresentar ao outro esta nova presença[ix].

O quinto componente desta lista menciona a patologia mental como uma área já pesquisada a partir da poiética que tem grande interesse em diferenciar criação e expressão, o que contribui a esta esfera de conhecimento. Neste campo de estudo investigam-se indivíduos que comunicam-se por meios que não são reconhecidos na língua falada, nestas situações questiona-se a dependência da síntese cerebral no desenvolvimento da atividade criadora, afinal um novo método de comunicação é criado por essas pessoas e a poiética contribuí com os diagnósticos da área. O sexto aspecto também relaciona-se com a vontade criadora dos homens, porém sob a circunstância da história. Este item destaca que os homens são responsáveis pela história das civilizações, pois esta, só é possível em acordo com a vontade criadora e organizadora de tais. Uma sociedade não pode ser reduzida ao funcionamento racional físico, a poiética atua aqui como uma filosofia responsável por esta estrutura e faz dos homens dirigentes desta narrativa[x].

O penúltimo aspecto referido por Passeron assinala a poiética do mal. Afinal, sendo a poiética um estudo acerca da conduta criadora, esta pode ser voltada para o bem ou para mal. Neste ponto argumenta-se que já existiram indivíduos e instituições que criaram objetivando o malefício dos outros, exemplifica-se esta situação com obras desenvolvidas partindo do orgulho, preconceito, exploração dos homens e até com invenções tecnológicas a propósito da morte, do assassinato e do genocídio. O ato criador está em todas as instâncias. Por último, o autor cita a exemplaridade da arte em favor à ética poiética. Mesmo obras criadas para o mal auxiliam no desenvolvimento de uma ética da criação. A constituição da virtude poiética preza pelo respeito ao material que media sujeito e obra, consecutivamente respeito pelo homem e a transformação destes contextos em ensino pedagógico[xi].

Além destes apontamentos que mencionam a presença da poiética em diferentes investigações, o ensino pedagógico da pesquisa em artes, a partir da conduta criadora, permite reflexões que auxiliam metodologicamente no processo de instauração do ato criador. No contexto metodológico considera-se poiética o que está em obra na obra, nesse sentido, Martin Heidegger afirma que “o que está em questão na arte não é a descoberta, mas sim o acontecimento”[xii]. O respaldo teórico da poiética na pesquisa em arte busca dimensionar a fundação de uma ciência metodológica que leva em conta as condutas que instauram a obra.

Em acordo com Sandra Rey, a metodologia poiética atua como uma ciência e filosofia da criação. Perante a arte contemporânea esta ciência metodológica exige do sujeito que cria e pesquisa uma atuação dupla: como autor e testemunho. O primeiro método aplicado à pesquisa em artes detém-se às dificuldades, tentativas e erros[xiii]. O projeto de pesquisa equivale à um projétil, é lançado a partir de uma mira, mas o caminho a ser percorrido e destino ainda não são conhecidos. Inicialmente é preciso verificar se a intenção da pesquisa é possível de ser executada. Não é necessário saber aonde se quer chegar, afinal, isso descobre-se somente no final, mas ao menos projetar os cruzamentos. Como afirma Duchamp[xiv], “a coeficiente da arte está na distância entre a intenção do artista e a obra acabada”, por tanto, se for executável pode ser feito e o acerto só acontece depois da tentativa e do erro.

A segunda indicação do método consiste em desenvolver um cronograma. Embora a conduta poiética necessite do elemento intuitivo e implique em fatores não racionais no decorrer do processo da pesquisa é preciso manter a organização e a ordem que todo método exige. Rey defende que a poiética divide-se em três instâncias metodológicas: a metodologia de trabalho em atelier que contempla a parte prática, a metodologia de pesquisa teórica que sustenta as investigações conceituais em acordo com a temática estudada e as questões que ela suscita e a metodologia de trabalho voltada para o estudante de artes[xv].

Embora estas três instâncias sejam classificadas separadamente, o tempo todo, atuam simultaneamente, afinal, a pesquisa em artes visuais exige uma ciência metodológica diferenciada. Concomitante ao pensar e fazer voltado à produção de um objeto, a pesquisa teórica precisa ser desenvolvida, enfim, poiética é a reflexão em torno do fazer da arte e a teoria não pode começar antes. O artista pesquisador precisa, por tanto, iniciar o desenvolvimento prático proposto com sua investigação, refletir sobre tal e extrair dele questões conceituais a serem investigadas, a partir deste ponto, ambas permanecem em processo juntas.

A metodologia de trabalho em atelier exige que o indivíduo, como declara, Rey, ouça e veja seus pensamentos, pois a obra se faz antes de começarmos a fazê-la. Nesta etapa é preciso dar lugar ao que não sabemos e não planejamos, o imprevisível pode aproximar-se dos nossos anseios. A obra atua aqui como processo e processamento[xvi]. Processo de formação que age no fazer da constituição da obra e processamento de significados. A definição de obra como processo resulta no devir, ou seja, este não é um método aplicado que busca o término de um produto para atingir um fim, o interessante nesse contexto é justamente o aprendizado do caminho, a possibilidade de trocas inerente à relação do sujeito, material e obra.

Após os passos inicias em direção ao aprofundamento da pesquisa em artes no âmbito prático, começa a desenvolver-se a adentrar a espécie de labirinto e desvendar o enigma relacionado à obra em processo. Rey destaca que “toda obra contém em si mesmo sua dimensão teórica”[xvii], por tanto, a metodologia em pesquisa teórica é totalmente baseada nos questionamentos que a obra suscita. Os métodos condizentes com esta etapa enumeram facilitadores na edificação da pesquisa escrita, em primeiro momento é preciso obter o máximo de informação em torno da técnica, materiais e procedimentos que envolvem a parte prática de produção da obra.

Um fator muito importante é averiguar se as pretensões do que almeja-se fazer assemelham-se com alguma outra pesquisa, investigar o estado da arte e conferir as implicações relacionadas ao objetivo do estudo. Feito isto é preciso estabelecer relações da obra intuída com a produção contemporânea e com a história da arte. Isto já foi feito? Algo parecido já foi executado? Por quem? Em que situação? Quais os matérias e métodos utilizados? Quais erros ou acertos destacam-se? É necessário investigar tudo, afinal, alguém já pode ter tido a mesma ideia e desenvolvido bem ou mal e a poiética preza a conduta criadora e não processos de cópia.

Após situar a pesquisa no contexto da arte é preciso operacionalizar conceitos. A pesquisa contemporânea caracteriza-se pelo fator híbrido e interdisciplinar, investigar aproximações com outros campos de conhecimento amplifica os resultados de qualquer pesquisa. A metodologia poiética preza pela manutenção de um diário de anotações, elaborar fichas sobre obras, artistas e conceitos auxilia na percepção de questões pertinentes ao desenvolvimento progressivo do estudo. A pesquisa em poiética visuais apoia-se nestes conjuntos que conduzem à análise do ponto de vista da instauração e a constituição de significado a partir de como a obra é feita edifica-se a partir de três paramentos da poiética: liberdade, errabilidade e eficacidade[xviii].

Estes conceitos reafirmam as reflexões mantidas até agora e contribuem ao processamento de obra e teoria. A liberdade relaciona-se à singularidade, a expressão das vontades e gostos individuais de cada artista pesquisador deve prevalecer e caracterizar o rumo da pesquisa. A conceitualização de errabilidade consiste no direito que todo homem tem de poder enganar-se, isto se conecta diretamente ao primeiro item mencionado na metodologia poiética, retoma o aspecto de tentativa e erro. O terceiro parâmetro resume-se à eficácia, se ocorreu um erro é necessário que se perceba e as devidas correções sejam tomadas. Fechar os olhos ao erro reflete na percepção do público e gravemente na qualidade dos resultados da pesquisa. É preciso treinar o olhar, se o erro é perceptível à um é a outros também, corrigi-lo demonstra maturação do sujeito e do processo.

Na arte contemporânea, além de prezar a instauração destes três parâmetros, faz-se necessário que as intenções do artista estejam bem claras. A compreensão do fazer da obra e da obra acabada passam pela linguagem, em contraponto a isto, Rey esclarece-nos que a palavra jamais poderá traduzir a obra em sua totalidade. Em dado momento será necessário que a obra do próprio artista seja explica e que o mesmo buque explicações em torno de produções já existentes, é preciso servir-se de vários autores e desenvolver análises comparativas[xix]. O melhor método de analisar obras de outros artistas é buscar referências da sua vida, analisar depoimentos em escritos em geral, entrevistas e vídeos e, principalmente, não se ater só as aparências, afinal, a contradição e a não intencionalidade podem suscitar questões antes inimagináveis ao próprio criador, crítico ou historiador.

Por fim, a metodologia poiética direcionada aos estudantes retoma diversas questões já mencionadas e contribui com outras orientações. A primeira etapa consiste em verificar a temática de investigação da pesquisa, é aconselhável que se enumerem as motivações que precedem a prática e teoria. Só deve-se escrever sobre o que se tem interesse. É indispensável manter leituras da área e ir a exposições e eventos de arte, manter-se em contato com o meio. Outro ponto fundamental é falar da própria obra em processo, isto aguça a percepção pessoal em relação ao nível de dificuldade e domínio racional e intelectual do que se está fazendo. Neste sentido o que auxilia o desenvolvimento teórico é dar uma resposta provisória a hipóteses na conclusão, ter os objetivos definidos e, supostamente, concluídos ajuda a perceber os caminhos existentes e a solução dos problemas[xx].

Como já mencionado a ciência metodológica preza pela manutenção de um diário de bordo, na instância de método voltado ao estudante a indicação é que mantenha-se um escrito diário secreto, as páginas direitas devem conter informações relacionadas a datas e descrições das obras desenvolvidas e a página esquerda reservada a comentários futuros.  As últimas orientações elencam-se em torno da parte escrita, a disciplina é substancial. Dividir as tarefas em várias etapas e estabelecer prazos fictícios ajuda a manter a ordem e o tempo para escrita, da mesma forma, exercícios de redação e pequenos ensaios beneficiam os desdobramentos teóricos. O sumário e as apresentações acadêmicas devem manter relação com a temática de pesquisa, isto demonstra consistência e linearidade no interesse em relação a investigação. Por último, e não menos importante, Rey esclarece que a escrita do primeiro, segundo e terceiro textos será ruim. Por tanto, é preciso refletir e manter o exercício da escrita em torno de nossas pesquisas[xxi].

 

ZAMBONI, Silvio. Metodologia de Pesquisa em Artes Visuais. In: A pesquisa em Arte: um paralelo em arte e ciência. Campinas SP- Autores Associados, 1998, p. 40.

 

[ii] Idem, Ibidem. p. 40-43.

[iii]CATTANI, Icleia. Arte Contemporânea: o lugar da Pesquisa. In: BRITES, Branca; TESSLER, Elida. O meio como ponto zero: Metodologia da pesquisa em artes plásticas. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002, p. 42.

[iv] Ambroise Paul Toussaint Jules Valéry, Filósofo e escritor Francês.

[v] PASSERON, René. Da estética à poiética. Porto Arte, v. 8, n. 15, 1997, p. 107.

[vi] PASSERON, René. Da estética à poiética. Porto Arte, v. 8, n. 15, 1997, p. 108.

[vii] Idem, Ibidem. p. 109.

[viii] Idem, Ibidem. p. 109.

[ix] Idem, Ibidem. p. 109.

[x] Idem, Ibidem. p. 110.

[xi] Idem, Ibidem. p. 110.

[xii] Martin Heidegger, Filósofo Alemão.

[xiii] REY, Sandra. Da prática à teoria: três instâncias metodológicas sobre a pesquisa em poéticas visuais. Revista de Artes Visuais Porto Arte, v. 7, n. 13, nov 1996. p. 83.

[xiv] Marcel Duchamp, pintor, escultor e poeta francês.

[xv] REY, Sandra. Da prática à teoria: três instâncias metodológicas sobre a pesquisa em poéticas visuais. Revista de Artes Visuais Porto Arte, v. 7, n. 13, nov 1996. p. 85.

[xvi] >REY, Sandra. Da prática à teoria: três instâncias metodológicas sobre a pesquisa em poéticas visuais. Revista de Artes Visuais Porto Arte, v. 7, n. 13, nov 1996. p. 87.

[xvii] Idem. Ibidem. p. 89.

[xviii] Idem. Ibidem. p. 90.

[xix] >Idem. Ibidem. p. 91.

[xx] Idem. Ibidem. p. 92.

[xxi] Idem. Ibidem. p. 93.

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