A música sertaneja na América Latina: Fatos e relatos

artigos Edição 38

Country music in Latin America: facts and stories

SANTOS, Adriana Izác Alves; OLIVEIRA, Luis Gustavo Souza de. A música sertaneja na América Latina: Fatos e relatos. In: Aguarrás, vol. 8, n. 38. ISSN 1980-7767. São Paulo: Uva Limão, JUL/DEZ 2021. Disponível em: <http://aguarras.com.br/a-musica-sertaneja/>. Acesso em: [current_date format=d/m/Y].

Resumo

Sabe-se que a música chamada de sertaneja, no Brasil, foi consolidada como marca de muitos migrantes rurais por ter muitas influências externas, tais como do Paraguai e México (ULHÔA, 1999; HIGA, 2005; ALONSO, 2013, 2015). Neste artigo apresentaremos fatos e relatos relacionando a música sertaneja, sua origem (CALDAS, 1987), bem como suas letras e as histórias de vida. Os relatos apresentados, relacionados à vivência de brasileiros fruto do êxodo rural da década de 1960, serão elencados em uma visão cartográfica de acompanhamento (PASSOS et al., 2009) para retratar o desenvolvimento do ritmo como expressão da alma sertaneja brasileira.

Palavras-chave: Música sertaneja. América Latina. México. Paraguai. Brasil.

 

Abstract

It is known that the music called country song, in Brazil, was consolidated as a mark of many rural migrants because it has many external influences, such as from Paraguay and Mexico (ULHÔA, 1999; HIGA, 2005; ALONSO, 2013, 2015). In this article we will present facts and reports relating country song, its origin (CALDAS, 1987), as well as its lyrics and life stories. The reports presented, related to the experience of Brazilians because of the rural exodus of the 1960s, will be listed in an accompanying cartographic view (PASSOS et al., 2009) to portray the development of rhythm as an expression of the Brazilian country song soul.

 

Key words: Country song; Latin America; Mexico; Paraguay; Brazil.

 

Introdução

 

Eu não troco o meu ranchinho/

Amarradinho de cipó/
Por uma casa na cidade/

Nem que seja bangaló/

Eu moro lá num deserto/

Sem vizinho, eu vivo só/

Só me alegra quando pia/

Lá pra aqueles cafundó/

É o inhambu-xintã e o chororó/

É o inhambu-xintã e o chororó.

(Athos Campos e Serrinha, 1939)[1]

 

Notadamente, falar da vida rural suscita lembranças, emoções, fotografias em nossa memória. Mas, em uma atualidade cercada de tecnologia e urgência frenética pelo trabalho, enlevar as lembranças a um tempo não tão distante, em que o relógio não era o ditador, mostra uma cartografia envolta de saudade.

A cartografia na zona rural é um aglutinado de elementos naturais, demarcações sociais e relatos de moradores antigos. Exemplo disto, a música sertaneja pode ser entendida como parte integrante desta, pois é marcada por movimento, expressividade de emoções, histórias, memórias. Por isso que cartografar é acompanhar o processo, como defende Passos e colaboradores (2009, p. 34):

Tomar o mundo como fornecendo informações prontas para serem apreendidas é uma política cognitiva realista; tomá-lo como uma invenção, como engendrado conjuntamente com o agente do conhecimento, é um outro tipo de política, que denominamos construtivista. Nesse sentido, realismo e construtivismo não são apenas posições epistemológicas abstratas, mas constituem atitudes investigativas diversas, reveladas, conforme veremos, em diferentes atitudes atencionais.

O presente artigo objetiva apresentar fatos e relatos sobre seis músicas sertanejas, articulada à vida do homem do campo, às letras e à história deste gênero, na visão cartográfica de acompanhamento; também, mostrar a articulação das histórias de vida de idosos, que foram entrevistados através de um questionário semiestruturado. O diálogo foi estabelecido com 4 pessoas, sendo dois homens e duas mulheres, com idade entre 60 a 80 anos, mineiros, moradores na capital paulista.

Teremos como base para o termo música sertaneja como música caipira, defendida por Caldas (1987), como componente do folclore paulista, que retrata a vida no campo e seus desafios.

 

Primeiras reflexões acerca da origem da música sertaneja

A revolução industrial trouxe a maioria da população para habitar em cidades: 54% da população mundial é urbana e, no Brasil, 84% das pessoas moram nas cidades (SALDIVA, 2018), os desafios do modo de viver e sobreviver tornam-se evidentes, conforme mostrado por Oliven (2010, p. 7):

Embora já existisse cidades há milhares de anos em sociedades com diferentes modos de produção, sua importância aumentou em dois períodos históricos mais recentes. O primeiro começou no final da Idade Média e estava relacionado com as transformações que ocorreram no sistema feudal europeu com o desenvolvimento do capitalismo; o segundo começou no final do século XVIII com a Revolução Industrial e estava relacionado com a formação de um modo de produção capitalista.

No foco da América Latina, a revolução industrial chegou propiciando o desenvolvimento do processo agrícola, devido à capacidade aumentada de consumo e à competitividade internacional para exportações. Resultado disso foi a instalação das indústrias nas grandes cidades, ou como Oliven (2010) pontua, a mudança de ambiente que mudou a vida na zona rural, convertendo-se do prioritário ao opcional. Abaixo, um relato de um morador de São Paulo, que relata a sua percepção pessoal de tais fatos.

Decidimos ir embora de Minas Gerais para São Paulo depois que uma geada acabou com toda nossa plantação de café, já não tínhamos mais o que comer, nem como fazer novos financiamentos com o banco. Vendemos algumas vacas, a terrinha, e compramos um terreninho bem pequenininho, e morávamos lá. É engraçado que tinha 3 alqueires de terra lá na roça, o dinheiro não deu pra comprar nem 500 metros quadrados aqui… (relato do senhor N, morador de São Paulo desde 1960).

O relato nos mostra a realidade de muitas famílias que, exaustos da lida no campo, migraram para a cidade, com vistas a uma vida com melhores condições de trabalho, sem necessitar das provisões naturais, conforme elucidado no relato abaixo:

Quando chegamos na rodoviária do Tietê, havia muitas pessoas insistindo para que fôssemos trabalhar na empresa delas, tinha muito trabalho, dava pra escolher, no dia seguinte que cheguei a São Paulo, já estava trabalhando (relato Senhor J, migrante do Paraná para São Paulo, na década de 1960).

Partindo desse pressuposto, apresentamos Caldas (1987) que afirma que o surgimento da música sertaneja estava diretamente ligado a mão de obra barata que os caipiras ofereciam às cidades, porque precisavam ser valorizados aumentar o sentimento de pertencimento na nova realidade, aproveitando sua bagagem cultural. Contudo é de se ressaltar que a ruptura com uma vida de um passado próximo, e até mesmo a saudade dos que ficaram, trouxe ao ex-morador do campo a nostalgia, da cultura na vida rural.

Vemos claramente alguns desses relatos, por vezes reais, nas letras de algumas músicas sertanejas, conhecidas como a música do campo:

Hoje eu já sei, oh mãe querida/

Nas lições da vida eu aprendi/

O que eu vim procurar aqui distante?/

Eu sempre tive tudo e tudo está aí…/

Pegue a viola, e a sanfona que eu tocava/

Deixe um bule de café em cima do fogão/

Fogão de lenha, e uma rede na varanda/

Arrume tudo, mãe querida/

O seu filho vai voltar.

(Carlos Colla, Mauricio Duboc, Xororó)[2]

 

Outra música, relata, ainda, o sonho profundo de voltar a viver na roça:

Cansado da cidade eu fui pra roça/

Comprei um sitiozinho pra morar/

Cê tem que ver que céu mais estrelado/

Que beleza de lugar!/

No sacolão não gasto mais dinheiro/

Agora tenho horta e pomar.

Escuto passarinho o dia inteiro,

E a porta eu deixo sem trancar.

(Alexandre Souto, Hermes Prada e Arnaldo Saccomani)[3]

 

Nessa linha de pensamento, trazemos o relato de uma moradora migrante de São Paulo:

Viemos pra cidade porque não tínhamos opção, mas parece que a felicidade ficou lá, a liberdade ficou lá, a paz ficou lá… agora tenho dinheiro, mas não tenho nada, meu sonho é me aposentar e voltar para passar meus últimos dias de vida lá, ver se acho o que perdi (relato senhora M, ex-moradora rural, habita em São Paulo desde a década de 1960).

Importa-nos apresentar, além dessas perspectivas apresentadas, algumas características de como a música sertaneja é descrita tecnicamente. Nisso, o dicionário Cravo Albin (2002) discorre como sendo:

[…] a música produzida a partir da década de 20 do século XX por compositores urbanos e rurais e que anteriormente era chamada, de modo geral, de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques. A música sertaneja como tal surgiu em 1929, quando Cornélio Pires, pesquisador, compositor, escritor e humorista, começou a gravar “causos” e fragmentos de cantos tradicionais rurais da região cultural caipira, que abrange a área do interior paulista, norte e oeste paranaenses, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato-grossense.

Para Bezerra (2009) a origem é ainda mais antiga que os relatos anteriormente propostos apontam. Para a autora, está vinculada na influência dos padres jesuítas, que acompanhados de um violão, catequizavam os índios. E mais, nas festas religiosas também estava presente o tocar do violão, acompanhado de voz simples contando causos e fatos, na qual a história tinha prioridade sobre o ritmo.

Com o passar do tempo, a primeira voz do cantor foi incorporada por um acompanhamento de segunda voz – musicalmente compreendida numa terça abaixo simples –, e acompanhado por viola ou violão.

O dicionário Cravo Albin (2002) aponta a forte influência de ritmos de países vizinhos ao Brasil, os chamados latinos. Como exemplo, citamos a ranchera do México, guarânia e a polca paraguaias (ULHÔA, 1999).

A música paraguaia tem os ritmos caracterizados por compassos binários compostos e ternário simples; já a ranchera mexicana é criada por uma valsa, isto é, tem o compasso binário e andamento mais acelerado, acompanhado de uma linha melódica com notas ligeiras. Fato é que os dois ritmos estão associados a promover um envolvimento tanto com os músicos que a tocam, como os ouvintes que a apreciam, criando um ambiente favorável para o compartilhamento de experiências (ULHÔA, 1999).

Portanto, no México e no Paraguai a música do homem simples do campo também cartografavam a realidade da vida rural, suas paixões, tristezas, desafios e ainda a saudade de algum lugar que ficou no passado (MELO, 2016). Alonso (2013; 2015), compara a situação econômica semelhante dos países latinos Brasil, México e Paraguai no período dos anos 70, motivo pelo qual puderam ser formadores de padrão cultural no continente:

México e Paraguai são países em condição econômica semelhante a do Brasil, de então, senão pior. Se os problemas econômicos os colocavam num degrau de desenvolvimento crítico, pouco capaz de influenciar a economia mundial, culturalmente, México e Paraguai tinham um peso importante, frequentemente subestimado. A exportação de ritmos e gêneros musicais colocava-os num patamar de formadores de padrão cultural continentais. Esse mesmo papel de exportador de cultura é cumprido pelo próprio Brasil (ALONSO, 2015, p. 76).

Com ritmos marcados pela batida do violão e viola, canto a dueto com seguimento de terças consonantes as semelhanças rítmicas mostram as similaridades da vida do homem do campo, no contexto latino, para a musicóloga argentina Urtubey:

Está probado que el hombre de culturas incipientes canta con mayor espontaneidad que el hombre de nuestra sociedad globalizada, aunque las reacciones no sean tan diversas. La música representa para aquéllos la existencia de fuerzas misteriosas que lo convierten en un ser superior, lo iluminan y lo liberan de los estrechos límites entre los que se halla encarcelado durante la vida normal (2012, p. 41).

A música em questão dá conta de ilustrar essa cartografia:

Já faz mais de doze anos que eu aqui já tô morando como eu tô arrependido/

Aqui tudo é diferente não me dou com essa gente vivo muito aborrecido/

Não ganho nem pra comer já não sei o que fazer tô ficando quase louco/

É só luxo e vaidade penso até que a cidade não é lugar de caboclo/

Até mesmo a minha veia já tá mudando de ideia tem que ver como passeia/

Vai tomar banho de praia tá usando minissaia e arrancando a sobrancelha/

Nem comigo se incomoda quer saber de andar na moda com as unhas todas vermelhas/

Depois que ficou madura começou a usar pintura credo em cruz que coisa feia.

(Dino Franco, 1982)[4]

 

O México e sua influência na música sertaneja: a ranchera 

A influência da música mexicana na sertaneja consolidou-se a partir da década de 1950, com a inserção de violinos e trompete nos intervalos entre as frases, abrasileirando o ritmo (ULHÔA, 1999). A música ranchera foi concebida num momento em que o Mexico era influenciado pelas operas italianas e a valsa francesa; o estilo surge em um movimento agrário de reconhecimento da cultura local do campo e valorização nacional, que para Cymrot (2017, p. 69):

As grandes feiras agrícolas […] tornaram-se veículos para a difusão das canções sentimentais e românticas para regiões da república mexicana que raramente tinham influência de fontes externas. Assim, a canção tornou-se crescentemente popular entre a população rural e uma forma mais simples, rústica, adaptada ao gosto rural, cada vez mais afastada da fonte original italiana, designada posteriormente de canção rancheira, começou a surgir.

Canções cantadas em ranchos, o estilo se ocupa em apresentar temas de amor, patriotismo, natureza, com letras simples e estrofes se repetindo durante a música. Como exemplo, podemos perceber a influência e aceitação do novo estilo a incorporação à música sertaneja, na canção “Longa estrada da vida”:

Nesta longa estrada da vida

Vou correndo e não posso parar

Na esperança de ser campeão

Alcançando o primeiro lugar

Na esperança de ser campeão

Alcançando o primeiro lugar

(Milionário e Jose Rico, 1988)[5]

 

Os trompetes, típicos mexicanos, foram substituídos pelo acordeon, mas marcavam os intervalos das estrofes, os gritos típicos dos Mariachis também foram incorporados, em alguns casos.

 

Paraguai e sua influência na música sertaneja: guarânia e polca paraguaia.

Após a guerra Guerra da Tríplice Aliança (século XIX), Guerra do Chaco (1932-1935) e guerra civil de 1947 – muitos paraguaios buscaram nova vida nos países latinos vizinhos, entre eles o Brasil (HIGA, 2005). Alguns instalaram-se nas regiões de Mato Grosso, trabalhando com a plantação da erva mate e com pecuária, trazendo suas lembranças, sua história e sua cultura, e logo as relações interfronteiras aproximaram-se na questão cultural.

Tropeiros e boiadeiros já ouviram esses sons das fronteiras, incorporados há mais tempo à música da roça como os fandangos, trazidos do sul. A polca paraguaia era tocada nos estados do Mato Grosso e de São Paulo, próximo à fronteira. Nessa música, a forma de puxar todas as cordas ao mesmo tempo, com as costas dos dedos, rasqueando, marcaria muitos sucessos de Nhô Pai e de Mário Zan, nas décadas de 40 e 50, após uma viagem às cidades da fronteira feita em companhia do Capitão Furtado (NEPOMUCENO, 1999, p. 123).

Para tocar a polca é necessária uma harpa que é típica do Paraguai, um acordeon e um violão. A polca e a guarânia são marcados pelo rasqueado das cordas do violão e pelas letras, muitas vezes cantadas em guarani, que remontam a histórias de amor. Uma das polcas paraguaias mais tocada no Brasil é “Galopeira”, composição do paraguaio Mauricio Cardoso Ocampo (1935-2019),

Foi num baile em Assunción/

Capital do Paraguai/

Onde eu vi as paraguaias/

Sorridentes a bailar/

E ao som de suas guitarras/

Quatro guapos a cantar/

Galopeira, galopeira/

Eu também entrei a dançar

(Versão de Pedro Bento, 1970)[6]

 

Higa (2005) afirma a gênese rural do gênero, remetendo a época da colonização da América Latina e o sub gênero guarânia, uma versão urbana da polca:

A polca paraguaia é um gênero musical que surgiu da dialética do encontro do repertório campesino do Paraguai – lentamente configurado nas zonas rurais a partir das heranças musicais remanescentes do período das reduções jesuíticas e da música tradicional espanhola – com as danças de salão importadas da Europa no século XIX. Da polca paraguaia surgiu o gênero urbano denominado guarânia, criado pelo compositor paraguaio José Asunción Flores na década de vinte (p. 143).

Esse movimento geográfico da polca para os centros urbanos, torna-se muito semelhante ao que aconteceu com a música sertaneja no Brasil, no Mato Grosso, o rasqueado das batidas e a marcação das batidas do violão, foram incorporadas por alguns músicos e caiu no gosto popular, e as letras que guardavam a alma do campo, assim como as paraguaias guardavam a alma guarani.

 

Conclusão 

A música pode ser cartografada como um mapeamento de sons, palavras, rimas, emoções, valores e histórias e, muitos exemplos poderiam ser citados como exemplo para a compreensão das contaminações e influências que a música sertaneja brasileira foi recebendo ao longo do tempo. Também, transporta o ouvinte a algum lugar, no caso da música sertaneja, transporta à vida de pessoas que, em busca de melhores condições de trabalho e provisão, migram sua vida do campo para a cidade, mas nunca deixam de pertencer ao campo.

Olhar e relatar fatos e relatos espalhados por essa cartografia modesta que foi proposto nesta investigação, é valorizar a cultura popular de pessoas que construíram, com sua mão de obra e o suor do seu rosto, as grandes metrópoles do país.

Bosi (1994), afirma que ter um passado é fruto de enraizamento, o que por vezes, é impedido pela situação e vulnerabilidade econômica, sendo cruel o cerceamento do direto a possuir lembranças. Nesse sentido, concluímos que a música sertaneja pode ser uma cartografia do passado de muitas famílias brasileiras, oferecendo-lhes um mapa de um tempo passado, que ainda existe na memória social do país.

 

Referências

ALONSO, G. Ai, se eu te pego: enquadramentos acadêmicos da música sertaneja. In: Anais do XXVII Simpósio Nacional de História, 2013. Disponível em: <http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364731933_ARQUIVO_ANPUH2013-2a.Versao15p.-Aiseeutepego-enquadramentosacademicosdamusicasertaneja.pdf>. Acesso em 01 de out de 2021.

ALONSO, G. Cowboys do asfalto: Música sertaneja e modernização brasileira. Rio de Janeiro: Record, 2015.

BEZERRA, J. História do sertanejo: a música do nosso sertão. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/musica-sertaneja/>. Acesso em 10 de out de 2021.

BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

CALDAS, W. O que é música sertaneja. São Paulo: Brasiliense, 1987.

CYMROT, D. Disseram que eu voltei mexicanizado: sertanejo raiz e a incorporação da canção ranchera. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, n. 4, 2017. Disponível em: <506a9aafda59.pdf (sescsp.org.br)>. Acesso em 03 de out de 2021.

DICIONÁRIO CRAVO ALBIN. Música sertaneja. 2002. Disponível em: <https://dicionariompb.com.br/musica-sertaneja/dados-artisticos>. Acesso em 17 de out de 2021.

HIGA, E. Os Gêneros Musicais polca paraguaia, guarânia e chamamé: duas formas de ocorrência em Campo Grande – Mato Grosso do Sul. São Paulo: USP, 2005. Dissertação – Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes de São Paulo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

MELO, C. F. S. Pensar a música sertaneja desde a América Latina. In: Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, 2016. Disponível em: <https://sites.usp.br/prolam/wp-content/uploads/sites/35/2016/12/MELO_II-Simp%C3%B3sio-Internacional-Pensar-e-Repensar-a-AM%C3%A9rica-Latina.pdf>. Acesso em 13 de out de 2021.

NEPOMUCENO, R. Música caipira: da roça ao rodeio. São Paulo: Editora 34, 1999.

OLIVEN, R. G. Urbanização e mudança social no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010.

PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (org.) Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009.

SALDIVA, P. Vida urbana e saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto. 2018.

ULHÔA, M. T.  Música Sertaneja e Globalização. In: Rodrigo Torres (Ed). (Org.). Música Popular en América Latina. Santiago, Chile: Fondart; Rama Latinoamericana IASPM, 1999, p. 47-60.

URTUBEY, P. S. Escribir sobre música. Buenos Aires: Claridad, 2012.

 

Notas

[1]Optamos por apresentar em cada trecho de música, o link com gravações de domínio público veiculadas na internet para o conhecimento dos leitores. Música “Chitãozinho e Xororó”, interpretada por Tonico e Tinoco. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/tonico-e-tinoco/327061/>. Acesso em: 10 de nov de 2021.

[2]Música “Fogão de lenha”, gravada em 1987 e interpretada por Chitãozinho e Xororó. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/chitaozinho-e-xororo/45224/>. Acesso em: 10 de nov de 2021.

[3]Música “Vida na roça”, interpretada pelo grupo Trio Parada Dura. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/trio-parada-dura/vida-na-roca/>. Acesso em: 10 de nov de 2021.

[4]Música “Caboclo na cidade”, interpretada por Chitãozinho e Xororó. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/chitaozinho-e-xororo/241972/>. Acesso em: 10 de nov de 2021.

[5]Música “Estrada da vida”, interpretada por Milionário e José Rico. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/milionario-e-jose-rico/47389/>. Acesso em: 10 de nov de 2021.

[6]Música “Galopeira”, interpretada por Edson e Hudson. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/edson-e-hudson/1056100/>. Acesso em: 10 de nov de 2021.

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