Islanders: new world views
ZAPPE, Camila. Ilhados: novas visões de mundo. In: Aguarrás, vol. 8, n. 37. ISSN 1980-7767. São Paulo: Uva Limão, JAN/JUN 2021. Disponível em: <http://aguarras.com.br/ilhados-novas-visoes-de-mundo/>. Acesso em: [current_date format=d/m/Y].
Resumo
No decorrer desta escrita desenvolve-se uma reflexão em acerca das novas relações da água como matéria poética e como processamento de sentido na arte durante o período de isolamento mundial. Este artigo trata das transformações da pesquisa, do processo fotográfico relacionado a etimologia do termo mergulho até este nosso momento de deriva na quarentena onde absorvo percepções do coletivo na minha poética. Este estudo relaciona a história e arte e destaca alguns acontecimentos históricos abordados por meio de obras. A arte diz respeito ao prazer, ao lazer, mas ela também é crítica e política. Então de que forma um artista pesquisador absorve, reflete e retrará o contexto social em que está inserido em meio à uma pandemia mundial?
Abstract
During this writing, a reflection is developed about the new relations of water as poetic matter and as processing of meaning in art during the period of world isolation. This article deals with the transformations of the research, of the photographic process related to the etymology of the term diving until our moment of drift in the quarantine where I absorb perceptions of the collective in my poetics. This study relates history and art and highlights some historical events addressed through works. Art is about pleasure, leisure, but it is also critical and political. So how does a research artist absorb, reflect and reflect the social context in which he is inserted in the midst of a worldwide pandemic?
Palavras-chave: Arte, Artes e Tecnologia, Fotografia, Água, Isolamento.
Keywords: Art, Arts and Technology, Photography, Water, Isolation.
Distanciamentos
Estamos ilhados. O isolamento social é um dos impactos coletivos ocasionados pela pandemia mundial que assola a todos desde março de 2020. Cada lar se tornou uma ilha, e permanecemos à espreita observando de nossas janelas a vida passar. As reflexões sobre a pesquisa em arte desenvolvidas neste período de quarentena são fruto de meu doutorado iniciado há um ano.
No decorrer do primeiro ano de estudos, minha experiência de doutoramento foi sendo desenvolvida por meio de uma percepção bastante individualizada. Relacionou-se diretamente à etimologia do termo mergulho, em um processo pessoal de descoberta e incorporação da água em minha produção contemporânea. Eu me colocava em cena, imersa em um mundo aquático que não me era habitual. Distanciada desta fase inicial, e agora em isolamento social devido a quarentena, percebo de outra forma as relações da água como matéria poética e como processamento de sentido na arte.
Neste segundo momento da pesquisa, ilhada, e com o devido distanciamento das questões anteriormente trabalhadas, absorvo percepções do coletivo na minha poética. O acesso a ciência na sociedade globalizada e a da informação compartilhada por meio do advento dos meios de comunicação, nos faz conviver com os fenômenos atuais e perceber a totalidade do cenário mundial. Observamos de nossas casas o contexto global da pandemia, que ora nos parece distante e inatingível, e noutro momento tão próximo. A quarentena nos fez mais sensíveis e complacentes com as questões do próximo, mais humanos. E como, diante deste cenário globalizado de isolamento social, a pesquisa em arte permanece em andamento? Como a arte pode contar essa história?
Arte e a história do mundo
A história do mundo pode ser contada por meio de obras de arte. Muitos trabalhos no decorrer da história da arte nos transmitem testemunhos, revoluções e contam histórias do amor à guerra. “O Sonho da Razão Produz Monstros”, de Francisco de Goya é parte de uma coleção de 80 gravuras que exemplifica isto. A produção artística realizada em 1799 satirizou os costumes da nobreza e do clero da Espanha no auge do socialismo. A gravura foi dada como desaparecida durante a Guerra Fria e somente em 2002 foi reconhecida como pertencente a produção do século 18 de cunho crítico social de Goya.
Outra obra de arte conhecida popularmente é “Guernica” de Pablo Picasso. O artista, assumidamente crítico do nazismo e defensor da democracia na Espanha, pinta o retrato de sofrimento vivenciado pelas pessoas na cidade espanhola de Guernica bombardeada em 1937 pelos alemães. Com medo de sua destruição, pelo cunho crítico e politico da obra, Picasso a cede ao MoMa, de Nova York. “Guernica” acaba entrando no circuito artístico, viaja o mundo, e passa pelo Brasil em São Paulo em 1953, devido a criação da Bienal de Arte. Atualmente de volta ao país, a obra se encontra em Madri e é mundialmente visitada pela sua importância social.
A arte diz respeito ao prazer, ao lazer, ao deleite do espírito. A arte é um conjunto de habilidades sensíveis que hoje são fundamento para a aprendizagem de todo e qualquer conhecimento, como da história nos exemplos de Goya e Picasso. As obras de arte retratam por meio da visão do artista o contexto social em que estão inseridas. A arte é crítica, é política.
Toda criação artística se manifesta historicamente, numa determinada época, condicionada pelo desenvolvimento científico e tecnológico do seu tempo. “A beleza e a feiúra do mundo, a realidade e o sonho, fazem parte da arte. A obra artística, enquanto objeto produzido pelo homem, revela o próprio homem”, (TROJAN, Rose. 1996), se a arte como produto da atividade humana revela o seu criador, também, revela o cenário e a realidade em que estamos inseridos. A arte não pode ser dissociada do seu tempo e da sua história. Ela reflete a relação entre obra e sujeito, e o contexto cultural da época influencia na maneira como estas trocas acontecem.
Esta qualidade da criação humana permite que, como pesquisadores e artistas, por meio da arte, nos comuniquemos, como Paul Klee afirma “a arte não reproduz o visível, torna visível”. Se isto é específico da arte, acredito que para além da questão estética, a arte detenha poder questionador. O lugar da arte situa-se na construção de sentidos e na transmissão de informação em rede. Muitos artistas, em período pré pandemia, já eram motivados a, por meio arte, dar voz a pautas inerentes ao seu cotidiano.
Desmatamento, poluição e aquecimento global são questões de âmbito mundial que motivam muitos artistas contemporâneos a expressar suas inquietações através da arte. Banksy, exemplo disto, é um artista britânico engajado na street art, seus trabalhos em estêncil contam histórias e fazem apontamentos críticos à sociedade. “Eu não acredito em aquecimento global”, traduzida do inglês, é exemplo de uma manifestação artística atual de Banksy, a frase na parede de uma rua tem metade de sua escrita coberta por água.
A street art está localizada ao lado do canal Regent, no norte de Londres. Banksy, cujas obras já foram comercializadas por centenas de milhares de libras, acrescentou sua voz em apoio aos ativistas descontentes com a posição política a respeito do aquecimento global. Um trabalho visível a todos, comunica uma mensagem mundial que satiriza a descrença desta condição.
A arte e um mundo em pandemia
Na atual conjuntura em que vivemos, não seria diferente, percebemos na arte o retrato de um mundo em meio a pandemia de coronavírus. Muitos artistas usaram a arte como meio para comunicar alertas, cuidados, homenagens à profissionais da saúde e críticas a posturas de alguns líderes políticos.
As ruas estão vazias, mas repletas de manifestações artísticas que refletem a luta contra a pandemia mundial. O grupo Mathare Root’s pintou pelas paredes das favelas de Nairóbi, na capital do Quênia, pessoas com máscaras e a frase traduzida “O corona é real”. Posters com a frase “I want you” popularizados para recrutar jovens para o Exército Americano, foram recriados pelo artista TVBoy e espalhados pelas ruas de Barcelona, na Espanha. Em tempos de isolamento diante da pandemia, a imagem icônica do tio Sam agora usa máscara e a frase foi modificada para “Eu quero que você fique em casa”.
Na Itália, a fachada do Hospital Papa Giovanni XXIII ganhou uma mensagem de autoria do artista veneziano Franco Rivolli. A arte é composta pelo desenho de um integrante de equipe médica protegido com máscaras e luvas, abraçando o mapa do país, seguida pela frase traduzida “A todos vocês… obrigada”. Uma homenagem do artista às pessoas que se expõe ao vírus diariamente. Na Suíça, o artista Pérez também prestou uma homenagem aos trabalhadores que não podem ficar em casa em prol do coletivo. Pérez retratou por meio do grafiti a imagem de uma caixa de supermercado segurando um álcool em gel nos muros de Gland.
Em meio as redes onlines de relacionamento e portais virtuais de notícias como jornais, muitas outras manifestações artísticas foram compartilhadas. Em Jammu, na Índia existem homenagens aos trabalhadores de limpeza, médicos e policiais pintadas pelo chão, assim como no asfalto de La paz, na Bolívia a frase “Fique em casa, cuide da sua família” foi escrita pelas ruas da cidade. Estas e outras manifestações podem ser visualizadas acessando a Revista Veja Virtual e o conteúdo online da UOL, fontes virtuais de comunicação e compartilhamento de conteúdo em tempos de pandemia mundial.
As ruas vazias se encheram de manifestações artísticas, o isolamento social virou tema e fonte de muitas pesquisas em arte. Mas de que forma incorporar o impacto mundial destas transformações em uma pesquisa em andamento?
Novas visões de mundo
A presença da água como material e poética na arte contemporânea é o objeto desta pesquisa, conseguinte ao distanciamento dos primeiros trabalhos realizados e com o isolamento instaurado, o processo poético foi naturalmente readaptado.
Conforme a colocação de Passeron (1997, p. 109) “é no recolhimento do ateliê e no foro íntimo do criador que a conduta criadora se torna o objeto específico da poiética”, o objeto da poiética é restrito e estendido ao mesmo tempo. Restringe-se ao relacionar-se exclusivamente à conduta criadora e expande-se pela possibilidade de adentrar outros campos do conhecimento. A atividade criadora é uma investigação presente em todas as áreas, nas ciências humanas, sociais, exatas e da saúde, por exemplo. Foi preciso aproximar-se das questões inerentes ao estado de quarentena. O período de isolamento impossibilitou a realização de fotos imersas e a abordagem da água nesta pesquisa teve um novo redimensionamento.
A experiência de imersão na liquidez profunda do mergulho, se transformou no meu olhar ilhado, dentro de casa, em busca de água. Meu corpo imerso que teve a fotografia como suporte, deixou as câmeras e os grandes aparelhos de lado e agora este processo transpassa o aparelho móvel. À deriva do corpo liquefeito coberto por véus se transformou em paisagens, internas e externas ao isolamento. Minha produção mais recente foi criada por meio de um cenário ao qual eu não tenho mais acesso, o mês de isolamento virou dois, três e já são cinco meses convivendo com o distanciamento social.
Na continuidade da pesquisa, meu objeto de pesquisa, água, tem sido o meio utilizado para a reflexão e expressão ao longo deste novo panorama do meu desenvolvimento artístico. Contudo, a minha relação com esta matéria mudou. O cerne poético desta pesquisa de doutorado, emerge conceitos desde o momento da produção prática até a reflexão sobre meu próprio trabalho. Diante do novo cenário, após me tornar consciente das modificações cotidianas resultantes do isolamento, me percebi ilhada, e isto demandou um novo redirecionamento poético.
Num primeiro momento, sem vislumbrar a idealização de uma obra finalizada, iniciei algumas experimentações fotográficas em dia de chuva. Longe da minha casa, em visita a residencia dos meus pais, me percebi descobrindo os novos cenários ao redor do prédio em que minha família habita. Meus olhos fixaram-se em uma cortina esvoaçante de um apartamento vizinho (Figura 01). Conforme o vento forte do temporal que se aproximava, soprava o tecido daquela cortina branca que dançava janela a fora. Estranhamente não havia ninguém visível pelos apartamentos, a única imagem que se destacou naquele prédio cinza foi o movimento do tecido.
A cada dia que me dedicava a pesquisa, me aproximava mais de algo que ainda não compreendia. O véu esvoaçante da cortina remeteu ao meu trajeto de pesquisa desde o mestrado. percebi na sutileza daquele tecido uma grande semelhança com o véu branco que fez parte do primeiro ensaio fotográfico desta tese, a série Mergulho.
Depois de analisar alguns registros audiovisuais, notei a ausência visual da chuva daquele dia, element importante na composição do enredo fotográfico. O foco da fotografia estava todo no tecido esvoaçante e as gotas de chuva não eram visíveis na imagem. Sem perder as conexões deste primeiro experimento, retornei a fotografar as paisagens que me era possíveis no decorrer do isolamento. Em um novo dia de chuva, mantive o foco mais próximo do vidro da janela e me detive nas gotas d’água (Figura 02) presentes naquela superfície.
Ao analisar as fotografias deste segundo momento, percebi que cada gota se transformava em uma lente de aumento. Por meio da água descobri novas visões de um mundo externo que por hora, devia me manter distante. Naquela imagem dúbia e deformada da gota, percebi um espelho da situação artificial em que nos encontramos enquanto sociedade durante o isolamento.
Cada gota da chuva assume o papel de uma lente líquida. A gota d’água fixada na janela possui um lado convexo e outro plano, logo, ela atua como uma lente plano-convexa. Devido ao seu formato, suas bordas finas e ser composta por um material mais refrigerado que o ar, a gota de água consegue concentrar luz e atua como instrumentos ópticos, que “são dispositivos capazes de processar a luz de forma a melhorar a formação de imagens, ampliando-as e detalhando-as” (HELERBROCK, Rafael. 2020).
A imagem invertida visualizada através da gota d’água pode ser associada ao experimento da Câmera Escura, fenômeno onde uma cena captada é projetada de forma invertida. Este processo também assemelha-sse a outros instrumentos ópticos como binóculos, microscópios e telescópios, objetos que se utilizam do fenômeno da luz e para produzir imagens ampliadas.
Esta imagem distante, real e invertida visualizada através da água aproximou da pesquisa o conceito Fish Eye. Iniciei novas pesquisas a respeito deste formato fotográfico e por meio de aparelho móvel fiz uso de aplicativos de distorção da imagem para realizar novos experimentos, dentro e fora de casa (Figura 03 e 04).
Aquelas lentes visíveis na minha janela após a chuva, me mostraram, através de cada gota de água, detalhes de um mundo externo ampliado que me fizeram refletir sobre este novo ordenamento visual. As fotografias que compõe a série fotográfica Ilhados (Figura 03 e 04) foram realizadas em um dia de isolamento, por meio de aplicativo que remetia a imagem que vislumbrei nos primeiros registros fotográficos de gotas de água da chuva. Neste contexto percebi o espelhamento que a água fornece dentro do meu próprio espaço.
Em um dia de muita chuva, experimentei novos métodos em revelar as imagens do mundo externo que me cercavam durante o isolamento. Em certos momentos deixei a paisagem de fundo fora de foco para evidenciar a água na janela, noutros foquei na vista exterior (Figura 05 e 06).
Os diferentes momentos fotográficos que compõem a série Ilhados, abordam as minhas percepções como indivíduo ilhado e as novas perspectivas sobre o caráter simbólico da presença da água representado nesta série realizada em distanciamento social.
Ilhados, aborda uma série de conceitos que busco discutir em minha produção. O que era inicialmente uma percepção individual, se transformou em uma narrativa universal. Nestes parâmetros, relaciono o processo de isolamento social com a presença da água em meu cotidiano. Com a realização desta série fotográfica, pude perceber um novo imaginário aquático com narrativas que contribuem com o pensar a pesquisa de arte de uma ilha.
Os procedimentos fotográficos instaurados durante esta realização foram adaptados ao momento da pesquisa e a distorção das imagens sugeriu novos mundos provenientes da matéria líquida. A água já havia sido objeto de estudo, e neste processo acabou por ser presença vital e parte dos conceitos inerentes à série fotográfica. A construção destes cenários teve continuidade no mundo virtual, onde a distorção assumiu sua condição em imagens etéreas e cambiantes que mesclam diferentes percepções (Figura 07, 08 e 09).
As fotografias realizadas no interior de casa e do mundo exterior que era visível pela janela foram ressignificadas por meio da manipulação digital. Aquela gota d’água que originou os processos de imagem desta pesquisa, adquiriu uma nova dimensão na virtualidade. O que eu procurava era ampliar a visão de cada gota de água, e transformá-las em globos, observar cada uma com um mundo em particular. Em busca deste efeito, as fotos realizadas a partir de aplicativo FishEye foram englobadas em gotas de água virtuais.
Neste encaminhamento da pesquisa, parto da fotografia ao mundo virtual e nesta esfera busco o movimento no vídeo (Figura 10). Por que dar movimento? Os ciclos da água, da chuva, da presença desse elemento vital dentro e fora de nossas casas fazem parte deste movimento pandêmico. Em vídeo percebe-se a transição destes fluxos e por meio do som de água corrente, a correnteza virtual transforma os cenários. O movimento do globo se torna o movimento da imagem que eu percebo como mundo exterior durante o isolamento.
Ilhados trata do momento novo que estamos vivendo, tanto na pesquisa quanto na vida. Os meios de realização foram experimentados pela primeira vez neste estudo de tese, o aparelho móvel presente na rotina cotidiana, adquiriu novos vínculos e se transformou em meio da materialização poética. A produção videográfica fruto deste processo artístico foi apresentada em dois eventos online, no Festival de Arte Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, FACTORS 7.0, e no Simpósio de Arte Contemporânea, ambos com suas primeiras versões online.
Neste processo único, a água surge como material constituinte do processo e do processamento da obra. Uma perspectiva desenvolvida em ilha, de dentro de casa, durante o isolamento social, uma experiência, que assim como os líquidos flui, transborda, escorre e se esvai. E enquanto a humanidade da era digital permanece isolada, a pesquisa inunda novos meios e formatos de criação e compartilhamento.
Referências
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FORTES JR, Hugo. Fernando Salinas. Poéticas líquidas:a água na arte contemporânea. Tese de doutoramento em Artes Plásticas, São Paulo: USP, 2006. Disponível em: <https://docplayer.com.br/23601766-Poeticas-liquidas-a-agua-na-arte-contemporanea.html>. Acesso em: 29 Out. 2020.
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HELERBROCK, Rafael. Instrumentos ópticos. In: Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/instrumentos-opticos.htm>. Acesso em: 29 Out. 2020.
MORESCHI, Bruno. A história do mundo em 6 obras de arte. In: Super Interessante, 26/05/2011. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/a-historia-do-mundo-em-6-obras-de-arte/>. Acesso em: 29 Out. 2020.
OLIVEIRA, Jansen do Santos. Quarentena na modernidade líquida. In: Sociedade de Reumatologia do Rio de Janeiro, 23/03/2020. Disponível em: <http://reumatorj.com.br/quarentena-na-modernidade-liquida/#>. Acesso em: 29 Out. 2020.
R7. Arte de rua retrata a pandemia de coronavírus pelo mundo. In: R7, 04/05/2020. Disponível em:<https://noticias.r7.com/internacional/fotos/arte-de-rua-retrata-a-pandemia-de-coronavirus-pelo-mundo-04052020#!/foto/1>. Acesso em: 29 Out. 2020.
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